Prefeituras de João Pessoa e Pitimbu se unem para combater a insegurança alimentar
A prefeitura de João Pessoa em parceria com a prefeitura de Pitimbu contemplou 125 agricultores rurais por meio do Programa Alimenta Brasil (PAB), neste mês de agosto, adquirindo mais de 60 toneladas de diversos produtos, como macaxeira, inhame, batata doce, feijão verde, abóbora, banana, coco etc, que será destinado para suprir as necessidades alimentares das famílias em situação de vulnerabilidade na capital paraibana. Cada agricultor da zona rural de Pitimbu tem a oportunidade de vender até R$ 12.000,00 (doze mil reais) cada para prefeitura de João Pessoa.
O Programa Alimenta Brasil, desenvolvido pelo Governo Federal, tem como objetivo ampliar o acesso à alimentação e incentivar a produção dos agricultores familiares, extrativistas, pescadores artesanais, povos indígenas e demais populações tradicionais. Por meio da dispensa de licitação, a prefeitura de João Pessoa adquire os alimentos produzidos por esses agricultores, beneficiando famílias em situação de insegurança alimentar, a rede socioassistencial, escolas públicas, unidades de saúde, unidades de internação socioeducativas e prisionais, entre outros. O valor do contrato total é de R$ 1,5 milhão.
O secretário de Agricultura de Pitimbu, Edvaldo Xavier, disse que a compra é semanal e a prefeitura emite nota fiscal para pagamento dos agricultores, com orientação e apoio direto aos produtores. "A parceria entre a Secretaria de Desenvolvimento Social da Prefeitura de João Pessoa e a Secretaria de Agricultura da Prefeitura de Pitimbu é fundamental para o sucesso do Programa Alimenta Brasil. Essa iniciativa visa impulsionar a economia rural, garantindo que os agricultores familiares tenham melhores condições de vida e de trabalho, além de contribuir para a segurança alimentar da população", explica.
Os principais objetivos do Programa Alimenta Brasil são promover o acesso à alimentação em quantidade, qualidade e regularidade necessárias para as pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional; apoiar a formação de estoques pelas cooperativas e outras organizações da agricultura familiar; promover e valorizar a biodiversidade, bem como a produção orgânica e agroecológica de alimentos; incentivar hábitos alimentares saudáveis; estimular o cooperativismo e o associativismo; e fortalecer circuitos locais e redes de comercialização.
